Nome da Instituição: EMEI Décio Trujillo Responsável: Jerusa Pereira de Jesus Função ou cargo que ocupa: Professor de Educação Infantil Município e Estado: Barueri - São Paulo Faixa etária atendida: Crianças de 05 anos Categoria: Passei a ouvir, observar e conhecer mais as crianças O que levou a realização da prática? (diagnóstico) Decidi mudar minha prática de trabalho com as crianças, após participar de um curso sobre Documentação Pedagógica. Pensar essa criança como protagonista de suas ações, passando a escutá-la e a observá-la em suas produções e brincadeiras. Ao invés de trazer propostas prontas resolvi pensar em situações em que as crianças tivessem a oportunidade de ser autônomas e coautoras de seus trabalhos por meio da experimentação, pesquisas, interações e explorações, assim tinha como foco de observação o processo e não apenas o produto. Para que isso fosse possível, comecei a mudança da sala organizando os espaços com diferentes materiais (riscantes e papéis variados, tintas, colas, fitas, tecidos e materiais não estruturados). Assim, as crianças poderiam escolher os materiais e realizar seus trabalhos tanto na sala de aula quanto no quintal, que passou a sua extensão. No começo algumas crianças, ainda não acostumadas com essa prática, perguntavam se podiam usar o material, mas logo ganharam autonomia e passaram a construir objetos, fazer arte e projetar. Chegavam felizes e ansiosas para realizar seus projetos. O Projeto Construções surgiu a partir da observação das ações, das interações, das ideias, dos diálogos entre as crianças. Um trabalho de escuta atenta possibilitou não apenas visualizar o que as crianças fazem, mas dar visibilidade às suas competências. Intervenções realizadas A disposição de materiais diversos, de fácil acesso para as crianças, e também a substituição dos brinquedos convencionais da sala por materiais não estruturados, instigou a capacidade de criação e imaginação das crianças. Com esses materiais elas passaram a criar e imaginar diferentes situações. Investigavam as diferentes possibilidades dos materiais e traziam à tona descobertas e narrativas bem interessantes. Passei a planejar situações e trazer para as crianças materiais diversos como: tecidos, elementos da natureza, papelão, tubos, canos, carretéis, para que elas fizessem seus projetos individuais ou em pequenos grupos. Descrição dos saberes e fazeres infantis Durante as propostas de construção as crianças expressavam suas opiniões e pensamentos sobre o que construíam. Na maioria das vezes, organizavam-se em pequenos grupos para a realização de um projeto, compartilhavam seus saberes e vibravam quando encontravam soluções para resolver algum problema ou mesmo quando concluíam um trabalho. Outro fator importante que identifiquei foi a diminuição de conflitos entre elas, pois os materiais pertenciam a todos e cada uma fazia dele o uso que a sua imaginação permitisse. Nesse trabalho as crianças exploraram vários conceitos como: equilíbrio, massa, estética, resolução de problemas. O jogo simbólico esteve presente em várias situações, como por exemplo, durante a construção com placas de papelão, Alexandre resolve montar uma mesa de frutas, e assim que a mesa ficou pronta, Maria Luiza sugeriu que ele colocasse frutas (tampas coloridas) sobre a mesa. Outras crianças se aproximaram e começaram a brincar com eles como se estivessem em uma feira cheia de clientes querendo escolher suas frutas. A brincadeira se estendeu até o quintal e durante alguns dias as crianças vendiam e compravam em suas bancas. Extratos das falas das crianças Júlia disse: “Quero fazer uma flor” Micaele e Nicoly disseram: Não, nós vamos fazer um shopping”! Júlia logo muda de ideia e propõe: “ Vamos fazer uma arte!” O grupo concorda e Jady fala: “Vamos fazer uma arte com equilíbrio”. As crianças decidem montar uma “Arte” com as formas. Júlia coloca as primeiras peças e tenta encaixá-las. Caio sugere que ela “coloque as peças parecidas bem juntinhas prá ficar coladas umas nas outras”. Na roda de apreciação, as crianças se expressavam: - “Isso é um cavalo” (Júlio Cesar) - “Parece um homem com um pé grande” (Arthur) - “Parece um camelo; às vezes é outra coisa, uma cobra, ouriço, uma vaca, um boi e um pé de feijão” (Herick) - “É um gigante” (Larissa) - “Parece uma galinha com seus filhotes, bebendo água e cheirando rosas; os filhotes comendo migalhas de pão” (Caio) Descrição dos resultados das ações Por meio da organização dos espaços, da introdução de novos materiais e do reconhecimento das crianças como protagonistas de suas ações, o ambiente escolar transformou-se em um espaço de aprendizagens significativas. Espaço esse onde as crianças foram ouvidas, não apenas naquilo que verbalizavam, mas em suas ações, em suas ideias, em suas criações e tiveram a oportunidade de criar, experimentar, pesquisar, investigar, imaginar. Muitos outros projetos foram desenvolvidos ao longo do ano, projetos que nasceram das crianças, como a “Arte em papelão” e a escultura feita por Júlio Cesar que, ao encontrar um cano de papelão na sala de artes, decidiu que iria fazer uma escultura com papel, tecidos e folhas secas.
0 Comentários
Nome da Instituição: EMEB Prof. Ana Henriqueta Clark Marim Responsável: Amanda Bolsarin Função ou cargo que ocupa: Professora Equipe participante: Professora Ana Maria Bonfim, diretora Jane, vice-diretora Luciana e coordenadora pedagógica Raquel Município e Estado: São Bernardo do Campo / SP Faixa etária atendida: 4 e 5 anos Categoria: Professor 1: Passei a ouvir, observar e conhecer mais as crianças O que levou a realização da prática? (diagnóstico) A partir de algumas formações sobre a BNCC e sobre documentação pedagógica, a equipe teve a oportunidade de rever sua prática, com reflexões que puderam contribuir para repensarem alternativas que garantissem os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil. A equipe gestora colocou, então, um desafio: organizar um novo espaço externo, onde as crianças já brincavam de faz-de-conta/cozinha de lama, aprimorando-o. Por onde começar? O que comporia este espaço? Muitos desafios foram postos para superá-los. Perceberam que a tomada de decisão estava centralizada nas mãos dos adultos e também que precisavam ampliar as propostas do brincar no espaço externo: O que as crianças já fazem e do que já brincam? Como ampliar este brincar? Como envolver as crianças nas tomadas de decisão? Por que nem todos se envolvem e como garantir esse envolvimento? Envolver as crianças nas tomadas de decisão, sugestões e participação nas intervenções e ações passa a ser então estratégia de trabalho com a intenção de que a brincadeira na Cozinha de Lama ficasse ainda mais interessante, envolvente e enriquecedora, sem perder a intencionalidade educativa, que as práticas educativas impõem. Descrição das intervenções que foram realizadas Reorganização e intervenções no espaço, a cada experimentação e exploração vividas pelas crianças, somadas às observações da equipe definiam indicativos de como ampliar as experiências das crianças na Cozinha de Lama, como, por exemplo, os novos elementos como: geladeira, utensílios de cozinha, baldes, serragem, etc. de forma a promover o brincar na natureza e outros tantos desafios que o espaço propunha. O exercício da escuta e a certeza do protagonismo das crianças fez com que elas fossem incluídas nas tomadas de decisão. Tudo começou com um levantamento conjunto do que já faziam nesse espaço, do que e com o que brincavam e quais as brincadeiras que mais gostam de brincar lá. E for fim, lançaram a pergunta: o que poderia ser feito para que a brincadeira na cozinha de lama ficasse ainda mais legal? E muitas sugestões foram apontadas pelas crianças em assembléias; uma delas foi à utilização da água como mais um elemento para compor a brincadeira. Outras sugestões para organizar a brincadeira foram aventadas como a limpeza dos utensílios e a oferta de outros materiais como madeiras diversas, vários tipos de folhas, sementes, pedras, etc. com participação das crianças também na seleção destes materiais. Como este trabalho ainda está em andamento, as intervenções também estão sendo desenvolvidas conforme os apontamentos, observações que vão surgindo ao longo das brincadeiras e experiências nesse espaço. Descrição dos saberes e fazeres infantis que emergiram no trabalho desenvolvido O principal objetivo para a ação das crianças na Cozinha de Lama era que elas tivessem contato direto com elementos da natureza, explorando-os em suas brincadeiras, o que se aliava a uma infinidade de possibilidades do brincar e da ampliação da criatividade, por meio do jogo simbólico, constituído também pela interação com outras crianças. Puderam notar o envolvimento das crianças, elaborando e criando esse brincar. Os objetos, utensílios e as experiências fizeram com que as crianças ampliassem as possibilidades do brincar. Objetos, utensílios, elementos da natureza foram sendo utilizados com outras funções, como por exemplo, a caixa de madeira de feira que se transformava ora em mesa, ora em churrasqueira e onde os tocos de madeiras eram as carnes, etc. As crianças organizaram festas com diferentes temas, sempre envolvidas no preparo dos alimentos (todos elementos da natureza); as tarefas sobre quem faz o que nas brincadeiras também eram divididas e acordadas entre as crianças, de forma a resolver situações problemas postas na organização da brincadeira. Outra situação bastante significativa neste espaço são relações que as crianças fazem, em suas brincadeiras com referências nas práticas culturais como a “leitura” das receitas e as medições dos ingredientes em suas preparações. Criaram também outras possibilidades, não se limitando ao proposto, pois panelas, baldes e outros utensílios transformavam-se em instrumentos musicais e as crianças produziam diversas possibilidades de produções sonoras! Foi possível observar as falas das crianças que se revelavam bastante ricas e cheias de significados quanto à elaboração de suas brincadeiras de cozinhar, de organizar as festas, entre outras. Comentários sobre como preparar receitas, procurando seguir a lógica da prática social do churrasco, por exemplo, em que os meninos, mais especificamente, eram os que organizavam este jogo, se baseiam em algumas práticas culturais. Foi possível observar as crianças criando e elaborando jogos simbólicos, representando o mundo que as cerca, fazendo descobertas, explorando, resolvendo conflitos, enfim, aprendendo! Descrição dos resultados das ações A equipe percebeu o potencial desse espaço na promoção das aprendizagens das crianças e de outros envolvidos, professores, gestores e comunidade. Todos estão tendo a oportunidade de construir muitos saberes, ampliar conhecimentos e continuar a buscar estratégias para que nossos saberes, olhares, escutas continuem se ampliando e promovendo aprendizagens ainda mais significativas: aquelas que tocam e que podem deixar experiências para a vida, contribuindo, assim, para a educação integral das crianças! A compreensão do propósito desse trabalho levou ao envolvimento das famílias que demonstram interesse pelos fazeres da escola e das crianças, não mais questionando porque as crianças iam embora com seus uniformes sujos. Entendem hoje que as crianças têm direito ao contato com a natureza, tem direito ao brincar, participar, conviver, explorar, expressar e conhecer-se, enfim, que com essas experiências estão aprendendo o tempo todo. Todos os desafios servem como suporte para que as crianças se sintam desafiadas a buscar soluções e, assim, a ampliarem as possibilidades do brincar. Da mesma forma, os educadores têm tido a oportunidade de rever sua prática, de forma reflexiva e qualificando o atendimento. Nome da Instituição: Escola Municipal de Educação Infantil Cecilia Meireles Responsável: Caroline da Costa Cardoso Função ou cargo que ocupa: Professora de Educação Infantil Município e Estado: Uruguaiana/RS Faixa etária atendida: 4 a 5 anos Categoria: Professor 2: Passei a ouvir, observar e conhecer mais as crianças O que levou a realização da prática? (diagnóstico) Ao trabalhar com projetos na educação infantil, no início do ano letivo, dedico-me a ouvir as crianças atentamente e analisar seus pensamentos, manifestados das mais diversas formas. A partir dessa prática, busco delinear percurso(s) de investigação para que construam significados a partir de suas curiosidades. Em uma manhã, estávamos no pátio da escola, brincando na pracinha, quando as crianças olharam para a lua e iniciaram uma conversa, discutindo sobre qual era a fase do satélite naquele dia. Nos dias seguintes, sempre que estávamos no pátio da escola, notei que essas indagações se repetiam, com inquietações mais profundas, que envolviam mais crianças. Queriam saber porque conseguiam ver a lua de dia e, em um dia nublado, onde ela poderia estar? Com isso, compreendi que era fundamental as crianças, primeiramente, entenderem como acontecia o dia e a noite, como o formato da lua se transformava, a nossa localização e como a visualizávamos, os recursos utilizados para vê-la melhor luneta) e, dessas propostas iniciais, outras que emergiriam a partir de suas curiosidades. Brincadeiras, experiências, observações e pesquisas foram organizadas para que as crianças construíssem conhecimentos a partir dessas indagações. Pensava, como professora, que estava conseguindo acompanhar verdadeiramente as inquietudes das crianças e contribuir para suas aprendizagens, através de experiências planejadas por mim. Também estava satisfeita com o interesse e a participação da turma, constantes mas um tanto tímidos, sem imaginar que, mais adiante, presenciaria o verdadeiro protagonismo infantil. Descrição das intervenções que foram realizadas Ao final de um percurso de experiências proporcionadas às crianças, ao longo de alguns meses, como observação do sol e nascer da lua na zona rural da cidade, a exploração do recurso midiático Google Earth, a visualização da lua através de luneta e a visita a um planetário, percebi que havia despertado nelas sensações de pertencimento a um espaço imensamente maior do que aquele que habitavam. E perceber, além de nós, um universo infinito, fez com que desejassem, imaginassem e acreditassem em uma possível viagem ao espaço. Nos diálogos que estabeleciam, notei que estavam imersas em um grande jogo simbólico, faziam seus planos para a “viagem ao espaço”, sonhando com o que vivenciariam quando conseguissem chegar à lua, tocar as estrelas e habitar os planetas. Essa riqueza que apresentavam, extrapolou minhas escutas cotidianas, então, não imaginei outra possibilidade, se não, segui-las nessa aventura. Demonstravam potencialidades para protagonizar um novo percurso no projeto e me guiaram para o planejamento da sonhada viagem. Descrição dos saberes e fazeres infantis que emergiram no trabalho desenvolvido Primeiramente, pensaram sobre como chegaríamos lá: tarefa fácil. Todos sabiam que o meio de transporte necessário era uma nave espacial. Mas como teríamos isso? Inspirado por projetos das crianças, um amigo da escola materializou o transporte imaginado, com madeira e papelão. Imprimindo suas identidades, as crianças coloriram a nave com rolo e tinta. No entanto, não bastava que tivessem uma nave, precisariam de muito mais para a viagem, e tudo era pensado. Diante de tantas ideias, sugeri que criássemos uma lista, pois assim, nada seria esquecido. Cada criança anotou, a sua maneira, aquilo que considerava importante levarmos ao espaço. Destacou-se, dentre as anotações das crianças, a necessidade de levarem o brinquedo favorito e como segundo item mais importante, os alimentos que mais apreciavam e consideravam necessários para a sobrevivência. Uma delas sugeriu que seria útil uma mesa e alguns banquinhos, outra, que fizéssemos uma roupa de astronauta. Tornou-se missão, para as famílias, envolvidas no trabalho, materializar os desejos para a viagem. Todos sabiam o que encontrariam no espaço, no entanto, em qual direção nossa nave deveria seguir? Sabendo que os mapas existem para facilitar a localização das pessoas aqui na terra, uma criança sugeriu que organizássemos nosso próprio mapa, que definiria o roteiro da viagem, que caminhos percorreríamos e o que faríamos em cada lugar. Em meio à criação desse item, ficou visível a capacidade imagética das crianças: “Vamos brincar de patinar nos anéis de Saturno.” “Temos que cuidar os meteoros, cuidar o buraco negro, para não ficar lá para sempre, e não ir para nenhum lugar, ficar perdido.” “Profe, tu pode tapar o buraco negro? Porque daí não caímos...” Marcada a data para a decolagem de nossa nave, as crianças começaram a trazer de casa, com a participação ativa das famílias, os itens necessários para equiparmos nosso meio de transporte para o espaço. Cada criança analisava a melhor forma para organizar, na nave, o objeto que havia levado para a escola. Protagonizavam cada momento. Não parava o surgimento de novas ideias, olhando para a nave, composta com alguns equipamentos, percebiam que ainda faltavam algumas coisas: luzes e bandeiras, do Brasil e da Escola. Tudo acontecia conforme o encantamento das crianças. Ao acolher as crianças no início da manhã, do dia em que ocorreria a decolagem, foi impossível não perceber as emoções que transpareciam nos olhares, falas, e gestos inquietos. Os familiares demonstravam que as expectativas para a viagem haviam contagiado também os adultos. A mãe de uma criança relatou: “Ela acordou pensando na viagem, disse que vai tirar muitas fotos com os colegas, de todos os planetas, para que, quando voltar, possa lembrar tudo”. Chegavam junto a algumas crianças, os alimentos perecíveis que desejaram levar na viagem, como pasteizinhos, que foram carinhosamente preparados pela avó de uma menina. Na hora da decolagem, todos, tomados por surpresa e encantamento, reagiam de formas singulares. Uns corriam para logo entrar na nave, outros analisavam o caminho e quem os assistia e, alguns ainda faziam de conta, imersos na brincadeira. Notei que um menino, ao caminhar entre o corredor humano, movimentava-se vagarosamente, marcando passos, até que se virou de costas para a nave e abanou para todos: a representação de um astronauta. Ao embarcarem, fechávamos a porta da nave e a aventura começava. Do lado de fora, o guarda e escolar e um funcionário da equipe de apoio contribuíam, movimentando a nave para que a imaginação, de quem estava do lado de dentro, guiasse o faz de conta. Sorrisos e gargalhadas vinham daqueles que estavam incrédulos de que chegaríamos mesmo ao espaço e, olhares espantados, eram percebidos naqueles que tinham receio do que aconteceria com aqueles movimentos que a nave fazia. Em meio a tudo isso, não hesitavam em degustar os pasteizinhos, lanche da viagem. Após a “decolagem” de cada um dos grupos, uma nova questão se apresentava: Porque a nave não decolou? Várias justificativas foram apresentadas pelas crianças: que a falta de fogo impediu a decolagem, que a nave não decolaria, pois era de papelão e madeira e, ainda, porque nela não havia um motor. Para que pudéssemos esclarecer essas questões, em nossa cidade, havia uma possibilidade: Os pilotos do helicóptero, que também iam ao céu e, com isso, poderiam ter algum conhecimento que esclarecesse nossas dúvidas. Descrição dos resultados das ações Toda a escola soube do grande evento que aconteceria em nossa turma e, percebendo a nave posicionada no pátio, turmas deslocaram-se com suas professoras, para despedirem-se das crianças que viajariam ao espaço. Formou-se um grande corredor, pelo qual as crianças passavam até chegar à nave. As crianças de outras turmas também quiseram experimentar a brincadeira e, os adultos, envolvidos na brincadeira, encantavam-se com suas reações. Não houve finalização determinada para toda a aventura. Assim como guiaram a constituição dos percursos, também souberam demonstrar o quanto estavam preenchidas pelas experiências. A grande brincadeira, sonhada, imaginada, materializada e vivenciada encerrou-se no tempo das crianças. As memórias permanecem vivas, em mim, para que como professora, desafie-me sempre a potencializar as linguagens das crianças e, nelas, que além de jamais esquecerem nossa aventura, sintam-se capazes de sonhar e realizar. |
Histórico
Novembro 2019
Categorias
Tudo
|