Nome da Instituição: EMEI Papa João Paulo II Responsável: Lidiane Cristina Loiola Souza Função ou cargo que ocupa: Professora de EI Município e Estado: São Paulo / SP Faixa etária atendida: 4 a 5 anos Categoria: Professor 2: Passei a valorizar e expor as produções infantis O que levou a realização da prática? (diagnóstico) A professora sempre deu valor às produções realizadas pelas crianças, mas compreender os processos da arte possibilitou ver novas formas de expô-las. O estudo sobre arte contemporânea levou-a a ampliar seu repertório acerca das manifestações infantis. Descrição das intervenções que foram realizadas A partir de estudos e reflexões, a professora procurou olhar todos os espaços da escola como potencializadores expositivos das criações das crianças. As intervenções passaram a ocorrer em todos os espaços da escola, pois todos são possíveis de aprendizagem e de suportes. A professora passou a buscar, junto com as crianças, novos espaços para apresentar suas produções, iniciando um novo movimento de ocupação na escola. E nesse movimento, o corpo se movimenta nas instalações dos brinquedos do parque, entre outras obras, e com isso a criança não só contempla, mas se apropria do seu trabalho. Resolveram também transformar a Mostra que acontecia na escola de evento único a ação cotidiana. As crianças começaram, assim, a ter seus trabalhos espalhados por diferentes espaços e com isso surgiram os lugares mais inusitados como o “Varal da Arte” no corredor de entrada da escola. Quando passaram a socializar e expor as propostas durante o ano inteiro o retorno foi satisfatório, inclusive por parte dos pais. Os questionamentos iniciais dos funcionários ao trabalho aos poucos foram se dissipando, pois a professora levou-os a compreender o quanto essa ação traz aprendizagens para as crianças. Socializando os trabalhos com outros grupos infantis, pais e funcionários, a escola passa por um constante movimento e vem mudando também a forma como os adultos olham as manifestações infantis. Hoje contemplam, elogiam e acima de tudo respeitam a dinâmica de descontruir e reconstruir, inventar e reinventar os lugares e espaços da escola. Descrição dos saberes e fazeres infantis que emergiram no trabalho desenvolvido As crianças vibram ao verem seus trabalhos sendo apreciados e respeitados por todos. Elas perguntam: - Professora, onde você vai colocar? Nas árvores? Ou lá no pátio? Surgem delas novos lugares para a exposição de suas produções, como aconteceu com o “Varal da Arte” o corredor de entrada da escola. Descrição dos resultados das ações As transformações aconteceram com a professora durante as formações e leituras; mas também com as crianças, que passaram a apreciar as novas formas em que se apresentam seus trabalhos pela escola; os funcionários passaram a ter um olhar mais cuidadoso e acolhedor para as diferentes manifestações, os pais conseguem apreciar as criações de seus filhos. A gestão passou a valorizar e respeitar o trabalho, apoiando com materiais e liberação de espaços. Até o vigia fura a parede quando é preciso pendurar algo em um local “inusitado”. Esse tipo de iniciativa não é apenas importante para as próprias crianças, que tem seus trabalhos expostos, mas para a cultura escolar de um modo geral.
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Novembro 2019
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